A hiperconectividade cantada por Gil na canção “Pela Internet” nos soa antiquada em dias atuais. Diante de tantas novidades criar um web site ou abrir uma home page deixou de ser uma tarefa quase impossível, restrita apenas as mentes brilhantes do campo da tecnologia digital. Na constante evolução de tudo, as ferramentas tecnológicas surgem como facetas criando novos sistemas. Cada vez mais claro e se adaptando aos nossos anseios, a era digital deixa de ser um bicho de sete cabeças e passa a ser realidade entre as pessoas. Dentro desse contexto surgem os novos paradigmas de interação. Um exemplo concreto disso são os hipertextos. O termo que foi empregado nos anos sessenta por Ted Nelson agrega várias definições, de diferentes autores. Segue aqui a definição que considerei mais ideal: “Hipertexto é um conjunto de nós por conexões. Os nós podem ser palavras, páginas, imagens, gráficos, ou seqüências sonoras. Navegar em um hipertexto significa, portanto, desenhar um percurso em uma rede que pode ser tão complicada quanto possível. Porque cada nó pode por sua vez, conter uma rede inteira”.(lévy, 1993 p.33).
Por apresentar uma flexibilidade desenvolvida na forma de ligações, o hipertexto torna-se um texto considerado não-linear. A não-linearidade neste caso pode ser pseudo-nomeada como um livre-arbítrio do indivíduo virtual, ou seja, a liberdade que facilita nossas percepções, o pensamento e que vai de encontro aos nossos objetivos. As conexões que criamos indo de assunto a assunto, nos permite interagir com apenas aquilo que consideramos relevante. E é nesse ponto que alguns autores torcem o nariz para esta nova ferramenta. Segundo eles, o hipertexto trás a desvantagem de se tornar volátil e efêmero na medida que escolhemos somente o que acreditamos ser importante, superficializando os demais elementos do texto. Entre vantagens e desvantagens o que se sabe é que todo texto independente do local onde está escrito, pode ser considerado um hipertexto. Já que ao fazermos uma leitura entramos em um processo permeado de ligações de pensamentos que estão na memória do leitor, nas referências do texto, nos índices e até mesmo em cada palavra que remeta o leitor para fora da linearidade do texto. Desta forma pode-se considerar então, que a história do hipertexto é a própria história do texto.
Por apresentar uma flexibilidade desenvolvida na forma de ligações, o hipertexto torna-se um texto considerado não-linear. A não-linearidade neste caso pode ser pseudo-nomeada como um livre-arbítrio do indivíduo virtual, ou seja, a liberdade que facilita nossas percepções, o pensamento e que vai de encontro aos nossos objetivos. As conexões que criamos indo de assunto a assunto, nos permite interagir com apenas aquilo que consideramos relevante. E é nesse ponto que alguns autores torcem o nariz para esta nova ferramenta. Segundo eles, o hipertexto trás a desvantagem de se tornar volátil e efêmero na medida que escolhemos somente o que acreditamos ser importante, superficializando os demais elementos do texto. Entre vantagens e desvantagens o que se sabe é que todo texto independente do local onde está escrito, pode ser considerado um hipertexto. Já que ao fazermos uma leitura entramos em um processo permeado de ligações de pensamentos que estão na memória do leitor, nas referências do texto, nos índices e até mesmo em cada palavra que remeta o leitor para fora da linearidade do texto. Desta forma pode-se considerar então, que a história do hipertexto é a própria história do texto.